sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Responsabilidade



Responsabilidade é uma palavra que muda de significado à medida que crescemos. É engraçado isso, né? Quando se é pequeno, os pais fazem tudo pra gente e achamos que responsabilidade é coisa de gente grande: eles é que se preocupam com a nossa alimentação, em nos levar pra escola, em ver se escovamos os dentes, se comemos salada... À medida que crescemos, os adultos começam a esperar que a gente faça o que antes eles faziam por nós.

Então, quando, efetivamente,  começamos a ser responsáveis? Aos 12, 15 ou só com 18 anos? Eu tenho descoberto que o compromisso com as nossas coisas e com as tarefas da casa começa desde cedo, e é construído aos poucos. Não existe o dia em que a gente se levanta e começa a ser responsável.


Se a criancinha de dois anos tiver que retornar para a cesta todos os brinquedos que ela tirou de lá, irá aprender que aquilo é responsabilidade dela. Se com 5 anos, o dever de casa for cobrado pela escola, olhado pela mãe, mas feito todinho pela criança, ela aprenderá que dever de casa é responsabilidade dela, sempre dela.

 Eu ainda acho complicado cuidar de tanta coisa: casa, estudos,amigos, namorado(a), família, mas tenho descoberto que pequenos detalhes, como manter uma gaveta sempre em ordem, colocar minha mochila no mesmo lugar todo dia, ou guardar sempre o CD dentro da própria caixa me ajudam a ter mais responsabilidade, a saber cuidar das minhas coisas, e a não ficar gritando pela minha mãe para saber onde elas estão!
Se alguém me perguntar “se existe um jeito de sempre ser responsável, vou achar  difícil de responder. Entregar o dever de casa em dia, estudar pras provas, alimentar o Papagaio... são pequenos atos de responsabilidade, que vão ganhando volume na nossa vida diária.

Mas também pode ser muito mais que isso. Cada um de nós é responsável à sua maneira. Se eu criasse uma regrinha básica, diria que ser responsável é fazer as coisas bem feitas, sem comprometer os outros. Acho que assim, a gente consegue ficar com a consciência tranqüila...

Escritor Anônimo

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